A nimais de estimação são comuns nos lares brasileiros, têm espaço nas casas e, em muitos casos, são tratados como membros da família, com livre acesso a qualquer cômodo.
Cachorros, gatos, passarinhos, peixes, ratos e até ursos são figuras constantes no universo das crianças. Estão no abajur do quarto, no border do papel de parede, são heróis em filmes e em livros infantis. Essa relação é fomentada, criada, incentivada porque, acima de tudo, traz bem-estar, além de que estudos mostram que o contato com animais ativa áreas do cérebro relacionadas com as emoções.
Mas um animal necessita de cuidados e a criança precisa ter responsabilidade sobre eles. Essa responsabilidade depende da idade e deverá ser orientada e estimulada por um adulto.
Crianças pequenas ainda não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e podem machucá-lo ao apertar demais ou até jogar para o alto. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança (o gato pode arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma “agressão”).
Nessa situação, o adulto tem que estar sempre muito atento, procurando conversar com as crianças sobre como lidar com o animalzinho que ele gosta e o que pode machucá-lo.
Consulte um Médico Veterinário para que auxilie como deve ser o ambiente onde o bichinho irá viver, o espaço que necessitará, necessidade de passeios, alimentação etc. Além disso, ele lhe orientará quanto às questões de saúde e prevenção de doenças do seu animalzinho, especialmente quanto às zoonoses (doenças que são transmitidas dos animais para o ser humano). No caso de crianças convivendo com animais isto é muito importante, pois elas estão sempre levando a mão à boca, e o risco de contrair algum tipo de zoonose é maior.
Visitas periódicas ao Médico Veterinário são essenciais, garantindo ainda mais saúde e qualidade de vida para seu animal.
Dr. Jefferson Fogaça Alves
Médico Veterinário Especialista em
Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais
CRMV - MT 1908
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